Foto: Vitória Sarturi
Em meio ao ano em que celebra seus 120 anos de história, o Colégio Marista Santa Maria enfrentou, nesta sexta-feira (26), um incêndio de grandes proporções que atingiu parte de sua estrutura. O prédio, de quatro andares, teve o fogo avançando até o segundo pavimento. O incêndio foi controlado pelas equipes do Corpo de Bombeiros e, conforme informações da própria instituição, não houve feridos. O episódio ocorreu durante o período de férias escolares, quando não havia ninguém no local.
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Na coletiva de imprensa, realizada na manhã deste sábado (27), no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), a Polícia Civil, por meio do delegado regional Sandro Meinerz, apresentou detalhes da investigação.
- Nosso trabalho agora é entender se houve falha humana, ação dolosa ou algum evento de força maior - afirmou o delegado.
Segundo Meinerz, as primeiras providências começaram ainda na noite do incêndio e continuaram na manhã seguinte, com a solicitação de informações técnicas aos gestores da instituição e o registro de ocorrência, formalizado durante a madrugada.
A perícia técnica foi acionada nas primeiras horas da manhã deste sábado e, conforme o delegado, uma equipe especializada deve retornar ao local nos próximos dias para reanálise, coleta de materiais e identificação do ponto de ignição e do fato gerador do incêndio.
Em uma avaliação preliminar, o delegado observou que, apesar das chamas terem sido “assustadoras”, a estrutura do prédio parecia, à primeira vista, aparentemente íntegra. No entanto, ressaltou que apenas os engenheiros e a Defesa Civil poderão emitir o parecer definitivo sobre a possibilidade de reaproveitamento do imóvel.
A investigação também reúne imagens e depoimentos para reconstruir a dinâmica do início do fogo. Um dos pontos considerados relevantes é o fato de que havia uma obra em andamento, com pintura externa, e que pessoas circulavam na área que acabou colapsando. A apuração busca identificar quais materiais e equipamentos estavam sendo utilizados e como eram manuseados.
- O fato de não termos vítimas nos permite trabalhar com mais cautela para entregar uma resposta esclarecedora à comunidade - concluiu Meinerz.